A primeira abelha introduzida no Brasil foi a Apis melífera, também conhecida como abelha-europeia ou abelha-alemã. A espécie foi importada pelo padre Antônio Carneiro para a cidade do Rio de Janeiro.
O gênero Apis teve sua origem, provavelmente, na África Tropical e se espalhou do sul da África para a Europa, Índia e China. Para as Américas, elas vieram com os primeiros colonizadores, sendo trazidas do Velho Mundo.
Já foram catalogadas mais de 25 mil espécies de abelhas, podendo ser encontradas em todos os continentes, com exceção da Antártida. No Brasil, a mais comum é a Apis melífera.
A Apis melífera é criada em larga escala para a produção de mel, própolis, geleia real e outros produtos utilizados na alimentação e para a saúde do ser humano. Continue a leitura para conhecer algumas curiosidades sobre as abelhas melíferas!
Elas podem medir de 12mm a 13mm, com patas traseiras largas, especialmente adaptadas para o transporte do pólen. Seu tórax apresenta uma cobertura de pelos.
As melíferas são espécies sociais, vivendo em colônias, e uma mesma abelha rainha é a “mãe” de todos os indivíduos.
As colmeias destas abelhas têm três tipos de indivíduos: a abelha rainha, os zangões e as abelhas operárias. A rainha é responsável apenas pela postura dos ovos. Os zangões também têm uma única função na sociedade: a de fecundar a abelha rainha.
Já as operárias são abelhas fêmeas estéreis e que desempenham as mais diversas funções dentro da colônia: limpam, fabricam mel, alimentam as larvas, recolhem pólen e néctar no exterior da colmeia.
As abelhas melíferas pertencem à ordem Hymenoptera, mesmo grupo das vespas e das formigas. A colmeia de melíferas pode abrigar mais de setenta mil abelhas, entre rainha, operárias e zangões.
Para se ter uma ideia, uma colmeia de médio porte pode ter uma rainha, 100 zangões e, aproximadamente, 75 mil operárias.
A rainha, a única fêmea fértil da colônia, pode viver de dois a quatro anos, dependendo do seu desempenho na postura de ovos.
Os zangões, após dez dias de vida, são expulsos da colmeia e podem viver até três semanas no ambiente externo. Porém, quando se acasalam com uma rainha, ela morre logo após o acasalamento.
As operárias melíferas chegam a viver 45 dias, mas, caso o clima seja mais frio, essa expectativa pode subir para até cinco meses de vida.
As abelhas melíferas armazenam o mel em favos hexagonais, uma verdadeira obra de engenharia. Para formar o favo de mel, elas moldam a cera em hexágonos que se unem, com bastante firmeza, entre si.
Esse tipo de construção otimiza o espaço, ou seja, os hexágonos apresentam um maior volume, com gasto menor de material. É o conhecimento geométrico instintivo das abelhas melíferas sendo colocado em prática.
Dentre as curiosidades sobre as abelhas melíferas, outra bem interessante é que, quando elas encontram locais ricos em alimentos, elas realizam uma dança, desenhando o número 8 no espaço, a fim de indicar a informação ao restante das abelhas da colmeia.
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